Disciplina - Lingua Portuguesa

Português

17/12/2010

Centenário de Rachel de Queiroz

Por Raimundo Lonato
Este ano comemoramos o centenário de Rachel de Queiroz e milhares de admiradores fizeram um balanço da obra volumosa dessa autora que tive a honra de conhecer em 1997, quando estive na Bienal do Livro no Rio de Janeiro. Traduzida para diversos idiomas, a escritora teve alguns de seus livros adaptados para o cinema, como "Dôra, Doralina” (José Olympio Editora, 2005), e para a TV, como “Memorial de Maria Moura", (José Olympio Editora, 2004).
Em agosto de 1977, Raquel marcou novamente seu nome da história da literatura. Naquele ano quebrou um tabu de 80 anos, tornando-se a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Para ocasião mandou fazer um modelito especial, uma versão feminina do fardão usada pelos imortais, e, tal como seus personagens, uma sertaneja como ela, sempre um tanto de rebelde.
No centenário de fundação da ABL em 20 de junho de 1997, protocolei na Prefeitura Municipal de Paulínia, uma solicitação para homenagear vários acadêmicos, entre eles, Rachel de Queiroz. A desculpa para não realizarem tal homenagem, foi que o evento não estava no calendário de eventos culturais na cidade. Perdemos uma oportunidade única para entrar na história. Nesse mesmo ano, iniciamos uma amizade que durou até seu falecimento em 2003.
Segunda-feira, dia 13, formandos da 8ª série da Escola “Domingos de Araújo”, sob orientação da professora Célia Pardal, após a cerimônia de entrega dos certificados de conclusão do ensino fundamental, homenagearam professores, funcionários da escola, com uma apresentação para lá de surpreendente.
Escolheram para as homenagens, cenas dos filmes “Cantando na Chuva”, “O Fantasma da Ópera, “Casa Blanca” dentre outros; a platéia se divertia, os alunos mais ainda. Se nos próximos anos as escolas adotarem essa forma descontraída para as cerimônias de formatura, o cinema na cidade será pesquisado e cenas clássicas de Hollywood receberão novas montagens.E novos livros foram editados, como “Memorial de Maria Moura”, “João Miguel”, “Caminho das Pedras” e “Não Me Deixes”, nome de sua fazenda em Quixadá no Ceará.
Esta notícia foi publicada em 17/12/2010 na revista Online Portal de Paulínia. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
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