Disciplina - Lingua Portuguesa

Português

21/10/2008

A Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa

A Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa é um acordo discutido desde 1990 e vai entrar em vigor em janeiro de 2009 nos oito países que falam o idioma. Ao todo, 230 milhões de pessoas terão de se habituar às novas normas, que têm por objetivo aproximar as culturas de nações como Brasil, Portugal, Moçambique e Angola.
Segundo especialistas, a mudança deve atingir menos de 1% do vocabulário utilizado por aqui. Estas são as mudanças de maior impacto:
- o alfabeto passa a ter 26 letras, com as incorporações de “k”, “w” e “y”;
- o trema deixará de existir, salvo em nomes próprios, estrangeirismos ou derivações. Assim, “lingüiça” e “conseqüência” passam a ser grafadas como “linguiça” e “consequência”;
-  o hífen deixará de ser usado quando o segundo elemento começar com “s” ou “r”. As consoantes passam a ser duplicadas. Exemplo: “anti-semita” vira “antissemita”. Isso não se aplica quando o prefixo também terminar em “r” (casos de “inter” e “super”);
- também não haverá hifenização quando o prefixo terminar em vogal e vier acompanhado de elemento com vogal diferente. Exemplo: “autoestrada”;
- o acento agudo não será mais usado em ditongos abertos “ei” e “oi” em palavras paroxítonas. São os casos de “assembléia”, “idéia” e heróico”, que viram “assembleia”, “ideia” e “heroico”;
- o acento diferencial deixa de existir entre “pára” (do verbo parar) e “para” (preposição); e “pêlo” (substantivo”) e “pelo” (preposição);
- deixa de existir acento circunflexo em “crêem”, “dêem”, “lêem”, “vêem” e seus derivados. Passa a ser correta a grafia sem acentuação;
- palavras terminadas em hiatos “oo”, como “enjôo” e “vôo” também perdem o acento e passam a ser grafadas como “enjoo” e “voo”.

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