25. O texto informativo: leitura e compreensão
Professor, inicie a aula conversando com os alunos sobre a principal recomendação da Organização Mundial de Saúde no combate à gripe suína: o hábito de lavar as mãos com água e sabão e a utilização de álcool gel. Diante do crescimento do consumo deste produto e das polêmicas sobre a eficácia do álcool, convide os alunos para fazerem a leitura silenciosa do texto O teste do gel, publicado na Revista Veja, Edição 2132 / 30, de setembro de 2009.
Leve, se possível, a revista em que o texto foi publicado para que os alunos comparem a apresentação do texto original com a apresentação do texto que lhes foi fornecida. Chame a atenção para o fato de que o texto será dividido em duas partes para o trabalho em sala de aula, a fim de orientar o aluno para uma melhor sequência na leitura dessas duas partes do texto.
Em seguida, peça a alguns alunos para fazerem a leitura em voz alta da primeira parte do texto.
O teste do gel
(Por Anna Paula Buchalla)
Ele já era quase um item obrigatório na bolsa das mães de crianças pequenas – que vivem com as mãos sujas, caem e se machucam o tempo todo. Desde abril, com a disseminação da gripe A no Brasil, o gel antisséptico está praticamente em todo lugar: na pia do banheiro, na porta de entrada das escolas, na mesa do escritório, nos toaletes dos shoppings e por aí vai.
Com uma concentração de álcool em torno de 70%, o gel é capaz de matar os vírus e bactérias dos ambientes onde circulamos no dia a dia. Isso inclui os causadores de resfriados e gripes, como o temido vírus influenza do tipo A. A exceção são vírus e bactérias de ambiente hospitalar, mais resistentes. A pedido de VEJA, o laboratório Microbiotécnica comparou a capacidade antibacteriana de quatro marcas muito vendidas de gel antisséptico. O resultado: "Um antisséptico só tem o alcance esperado, ao redor de 90%, se as mãos estiverem limpas", diz o biomédico Roberto Figueiredo, que conduziu o teste. De acordo com os resultados, lavar as mãos é, em geral, mais eficiente do que espalhar o gel (aliás, os fabricantes fazem questão de deixar claro que o antisséptico não substitui a lavagem das mãos). Ou seja, ele se torna realmente útil nos locais onde não há água e sabão. O ideal, sem que isso se transforme num ritual obsessivo-compulsivo, é que as duas providências sejam combinadas nas situações de maior exposição à sujeira. Entre as bactérias mais perigosas que podem ser encontradas nas mãos, está o Staphylococcus aureus, que teve uma medição isolada no teste encomendado pela revista. "Quando entra em contato com cortes e outros ferimentos, o Staphylococcus aureus é causa comum de infecções purulentas", diz a microbiologista Rita de Cássia Salomão, diretora técnica do Microbiotécnica.
Professor: após a leitura da primeira parte do texto, discuta oralmente com os alunos algumas questões:
1) Qual é o título e o autor do texto?
2) Onde o texto foi publicado?
3) Qual é o assunto do texto?
4) Explique o significado da expressão “E por aí vai”, empregada no início do texto.
A partir dessa conversa realizada com os alunos, proponha-lhes a tarefa escrita abaixo:
1) Responda às questões propostas:
a) Qual é a intenção comunicativa do autor do texto?
b) O texto inicia com a frase “Ele já era um item obrigatório na bolsa das mães de crianças pequenas”. Quem é “Ele”, utilizado no trecho?
c) Explique com suas palavras como foi realizado o teste do uso do álcool gel?
d) Por que as aspas foram utilizadas no trecho a seguir: O resultado: "Um antisséptico só tem o alcance esperado, ao redor de 90%, se as mãos estiverem limpas", diz o biomédico Roberto Figueiredo, que conduziu o teste.
e) Explique com as suas palavras a diferença entre os testes 1, 2 e 3?
Essa atividade foi extraída da aula O texto informativo: leitura e compreensão, da professora Joseli Rezende Thomaz - Juiz de Fora/MG. Disponível no Portal do Professor/MEC. Acessado em 12/07/2013. Todas as informações contidas nela são de responsabilidade do autor.