Pesquisa do IPEA
Coletânea de textos :: A farsa da pesquisa do Ipea que indica que mais da metade dos homens crê que as roupas curtas das mulheres incentivam o estuproAlgumas perguntas sobre o texto:
a) O uso de adjetivos pode indicar o posicionamento do autor com relação ao tema do texto?
b) O autor do texto concorda ou discorda da pesquisa mencionada? Que marcas textuais indicam esse posicionamento?
c) Em alguns momentos o autor utiliza caixa alta (letras maiúsculas). Qual a intenção do autor? Em que outros momentos poderíamos utilizar esse recurso? Quando é recomendável usá-lo e quando não?
O absurdo acreditado
Essa semana o Ipea divulgou uma pesquisa apontando que a maioria (58%) dos homens crê que o uso de roupas mais comportadas pode evitar estupros. Até ai pra mim tudo ok. Essa é uma conclusão intuitiva. Agora o que saltou aos meus olhos foi que mais de 65% – ou seja, mais que os 58% que diziam que roupas comportadas evitariam estupros – dos entrevistados disseram que “mulheres que mostram o corpo merecem ser atacadas”.
Manipulação escancarada
PRESTEM ATENÇÃO! Ou essa pesquisa foi mal feita ou ela foi manipulada. Pois segundo os números que ela mesma apresenta existem homens (7% da população) que acreditam que mulheres com roupas curtas merecem serem estupradas mas não acham que roupas comportadas evitariam estupro. ISSO É ILÓGICO! Parece que essa foi apenas uma pesquisa sensacionalista querendo polemizar a troco de nada.
Pergunta inútil
E quanto a minha opinião pessoal, o estupro é um ato abominável praticado por seres humanos doentes, que PODEM ou não ser motivados pela vestimenta alheia; no entanto, não há nenhum estudo feito com estupradores que corrobore para qualquer conclusão sensata. Por isso é inútil perguntar a homens que nunca estupraram ninguém como eles acham que os estupradores pensam. Conseguem entender esse desatino?
Fonte: http://acidblacknerd.wordpress.com/2014/03/30/a-farsa-da-pesquisa-do-ipea-que-indica-que-mais-da-metade-dos-homens-cre-que-as-roupas-curtas-das-mulheres-incentivam-o-estupro/
Acesso em: 25/05/2014